A prática de Coaching tem se afirmado e intensificado nas últimas décadas. De fato, trata-se de um recurso útil e por isso bastante popularizado e bem-vindo na vida institucional, especialmente no que diz respeito ao aprimoramento de lideranças.

Coaching e mentoring são recursos que oferecem alternativas auspiciosas para as organizações empenhadas em transformações culturais e/ou desenvolvimento de lideranças eficazes em todas as hierarquias.

São práticas que visam o aprimoramento de habilidades na gestão e que acontecem num trabalho de inter-relacionamento pessoal. Trata-se de uma ajuda que acontece dentro e fora do sistema rotineiro do trabalho oferecida por uma pessoa capacitada à outra (ou outras) para realizar significativas transições em conhecimento, trabalho ou pensamento.

No entanto, coaching e mentoring não são ainda profissões formalmente regulamentadas, e por isso, são ministradas por muitos profissionais com variadas abordagens-  o que também pode resultar em um campo nebuloso e confuso. Afinal: do que se trata essa intervenção?

O compromisso do Instituto Lisondo é o de fundamentar a sua prática se aprofundando nos princípios nos que acredita que ela é mais eficaz: a abordagem psicodinâmica. A Escola de Tavistock; o INSEAD e outras instituições são referências centrais. Importante ressaltar que a prática compreendida nessa abordagem não tem nada parecido com um discurso simplório de autoajuda. 

O processo de Coaching e Mentoring compreendidos na chave da abordagem psicodinâmica pressupõe um enorme preparo e atenção sensível por parte do Coach; do Mentor.  Nesse registro, a dinâmica de elementos inconscientes e da qualidade do vínculo construído com o cliente é vital.   Saber ouvir, saber observar e estar atento aos próprios pontos cegos é fundamental.  Não deixa de ser uma arte captar o momento oportuno de intervir, o momento bem-vindo do silêncio, a afinada percepção da “verdade emocional” daquilo que está em jogo. Um problema objetivo técnico e concreto do cliente é também revestido pelas suas voltagens de ansiedade, angústia, impotência.

Nunca estamos prontos, sempre há algo por descobrir. É inteligente investir em espaços de aprendizados que ampliem o nosso repertório para pensar e trabalhar.

Fonte: imagem do livro de Simon Western