Resumo
Este artigo aborda a questão das mudanças no campo individual e institucional. Também analisa o papel das resistências psicológicas às mudanças, trazendo a tona os desafios que elas representam tanto no campo concreto na organização quanto no intangível domínio do inconsciente. Se propõe aproximar os gestores de produção e das áreas de qualidade, de alguns conceitos da psicologia que estudam esses complexos fenômenos e as suas conseqüências na organização, alertando-os para o fato de que eles também fazem parte dos mesmos. Identifica também alguns fatores que podem facilitar ou dificultar as mudanças, reduzindo ou catalisando resistências. Apresenta o conceito de mudança catastrófica de W. Bion e sua aplicação na gestão de processos de produção e qualidade.
Ao igual que todas as manifestações da vida, as empresas parecem estar compelidas à contínua transformação. Em permanente busca de resultados, seja de expansão, para cumprir uma missão social, ou até mesmo de sobrevivência, para elas a estagnação equivale, obviamente, a sucumbir. Mudanças e adaptações contínuas e inevitáveis estão sempre surgindo como respostas às solicitações inexoráveis do ambiente, não há outra alternativa. Por isso, as organizações têm de ser dinâmicas e, como os seres vivos atuantes, transitórias, imprevisíveis, em constante evolução, nunca chegando a um estado definitivo. A mudança é o combustível da evolução humana individual e institucional. No entanto, quando a mudança entra em cena, nem sempre é a voz da razão quem prevalece.
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Héctor Lisondo
O Instituto Lisondo é uma Consultoria Boutique fundada em 1998 com o propósito de promover o desenvolvimento de pessoas e empresas através de propostas customizadas e bifocais (aspectos técnicos e humanos simultaneamente abordados).
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